Saudades
Saudades! Sim... Talvez... E porque não?
Se o nosso sonho foi tão e alto e forte.
Quem bem pensara vê-lo ate a morte.
Deslumbrar-me de luz o coração.
Esquecer! Para quê?...Ah! Como é vão.
Que tudo isso. Amor, nos não importe.
Se ele deixou beleza que conforte.
Deve-nos ser sagrado como o pão!
Quantas vezes. Amor já te esqueci.
Para mais doidamente me lembrar.
Mais doidamente me lembrar de ti!
E quem dera que fosse sempre assim:
Quanto menos quisesse recordar.
Mais a saudade andasse presa a mim!
Maura Ferreira
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